Nos quadros, que ela pinta no chão, de cima para baixo, como se fossem grandes bandas desenhadas, representam-se histórias que são simultaneamente comédias e tragédias, nas quais os humanos e heróis interagem com animais, vegetais e híbridos. Por vezes, são imagens desconcertantes como se fossem contos de fadas, mas sempre vivas apesar das cores de uma paleta expressivamente em número reduzido (curadoria de Catarina Alfaro).
Para além desta mostra temporária, recomenda-se uma visita a outras obras da pintora, nomeadamente um pequeno conjunto de colagens e pinturas de meados da década de 1960, trabalhos artesanais muito minuciosos, com uma linguagem intimista e ainda sem o carácter antropomórfico da obra posterior.