Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Reabertura de salas de cinema
Nos meses mais recentes, o país foi abalado pela notícia do encerramento de salas de cinema em diversas cidades, algumas delas ficando sem nenhum ecrã de cinema. As salas eram exploradas pela Socorama e situavam-se em centros comerciais da Sonae Serra, com a maioria a fechar por dívidas à entidade proprietária dos espaços.
Agora, a brasileira Orient, com a marca Cineplace, propõe-se explorar esses espaços, casos de salas em Viana do Castelo, Leiria, Loures, Gaia, Seixal, Portimão e Funchal, num total de 60. Proprietária de salas de cinema no Brasil e em Angola, a Orient tem um plano de cinco anos para recuperar as salas e os públicos perdidos. Para o novo investidor, a prática portuguesa tem sido em torno do filme e não na sala.
Segundo a notícia do Público que sigo (7 de agosto), a Orient (Cineplace) constituir-se-á como segundo exibidor (15%), a seguir à Zon Lusomundo (210 salas e 64,1% das receitas) e da norte-americana UCI, com 45 ecrãs. A queda sucessiva de público na sala de cinema deve-se a mudanças de hábitos e a pirataria, nomeadamente.