A exposição no Centro de Arte Moderna da Gulbenkian chama-se Sob o Signo de Amadeo - um Século de Arte. Mas a obra de Amadeu Sousa Cardoso está no fundo, numa cave. Devia estar à entrada. Parece que a sua organização funcionou na lógica do supermercado: quando quero comprar água ou leite tenho de percorrer toda a superfície até chegar lá, obrigando-me a ver tudo e talvez a comprar algo que não tinha pensado antes. Até chegar a Amadeu, a exposição fez-me algum tédio.
Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Amadeu ao fundo
A exposição no Centro de Arte Moderna da Gulbenkian chama-se Sob o Signo de Amadeo - um Século de Arte. Mas a obra de Amadeu Sousa Cardoso está no fundo, numa cave. Devia estar à entrada. Parece que a sua organização funcionou na lógica do supermercado: quando quero comprar água ou leite tenho de percorrer toda a superfície até chegar lá, obrigando-me a ver tudo e talvez a comprar algo que não tinha pensado antes. Até chegar a Amadeu, a exposição fez-me algum tédio.