A notícia já tem uns dias, mas eu não falei sobre a saída de João Marcelino de director do Diário de Notícias, cargo para o qual fora nomeado há sete anos. Vindo do vencedor Correio da Manhã, que dirigia, esperava-se dele uma melhoria a nível de vendas. O modelo de notícias mais curtas foi aplicado ao Diário de Notícias, o jornal parecia mais colorido, mas as vendas não descolaram. Recentemente, o jornal mudou de accionistas e foi noticiado um despedimento de muitos profissionais do grupo Controlinveste. O director do Jornal de Notícias saiu e foi ocupar um lugar de destaque no Porto Canal, canal de televisão a cabo com sede no Porto, agora seguiu-se o director do Diário de Notícias.
A meu ver não está em causa uma questão de carácter do jornalista mas um modelo de meio de comunicação com grandes dificuldades económicas. Na transição da ditadura para o regime democrático, em 1974-1975, houve também uma profunda alteração nos media impressos. Jornais antigos como O Século, Jornal do Comércio e As Novidades, vindos do século XIX, desapareceram. Ficou o Diário de Notícias. Mas há 40 anos, havia confiança numa nova geração e numa nova vontade social e cultural. Agora, parece não haver. Além de que os media digitais trazem outras perspectivas.
A meu ver não está em causa uma questão de carácter do jornalista mas um modelo de meio de comunicação com grandes dificuldades económicas. Na transição da ditadura para o regime democrático, em 1974-1975, houve também uma profunda alteração nos media impressos. Jornais antigos como O Século, Jornal do Comércio e As Novidades, vindos do século XIX, desapareceram. Ficou o Diário de Notícias. Mas há 40 anos, havia confiança numa nova geração e numa nova vontade social e cultural. Agora, parece não haver. Além de que os media digitais trazem outras perspectivas.
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