No prefácio a uma obra de Péguy, Tolentino de Mendonça escreve que aquele viveu a implodir consensos. Ele era demasiado socialista para os conservadores e demasiado idealista para os seus companheiros socialistas, demasiado republicano para os católicos e demasiado católico para todos os outros, demasiado amigo dos judeus e demasiado livre face aos poderosos. Licenciado em Letras e um dos defensores do caso Dreyfus, ingressou simultaneamente no Partido Socialista e nas Conferências de S. Vicente de Paulo. No começo do século XX, edita os Cahiers de la Quinzaine, de que seria redactor, administrador, topógrafo e revisor. Nascido em 1873, morreu em 5 de Setembro de 1914, na frente da batalha da I Guerra Mundial. A busca de consensos em Péguy cessaria, pois.
No caso presente, não me interessa a exegese para comentar a obra de Péguy, mas apenas acompanhar a leitura de poemas como ela foi feita esta semana por Luís Miguel Cintra [na fotografia com o padre José Tolentino de Mendonça]. Como se escreve na contracapa do livro, citando Paul Claudel, o essencial é a tomada de consciência em Péguy de se ter tornado cristão, que se aplica a Cintra. Da última vez que o vira foi no palco, a representar Pílades, a partir da obra de Pasolini. Agora, ele aparece a falar da fragilidade da condição humana e da iluminação da obra.
No caso presente, não me interessa a exegese para comentar a obra de Péguy, mas apenas acompanhar a leitura de poemas como ela foi feita esta semana por Luís Miguel Cintra [na fotografia com o padre José Tolentino de Mendonça]. Como se escreve na contracapa do livro, citando Paul Claudel, o essencial é a tomada de consciência em Péguy de se ter tornado cristão, que se aplica a Cintra. Da última vez que o vira foi no palco, a representar Pílades, a partir da obra de Pasolini. Agora, ele aparece a falar da fragilidade da condição humana e da iluminação da obra.
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