quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

James Brown (1933-2006)

Dele, conhecia alguma música e a roupa extravagante que usava. Mas desconhecia a infância e adolescência difíceis mas ricas para a sua postura diferente (e as prisões na adolescência e na década de 1980). Um génio, diz dele um dos músicos que mais o acompanhou ao longo da carreira (Bobby Byrd), e que James Brown eclipsara logo no começo da sua atividade. O estilo musical e de dançarino repercutir-se-ia noutros artistas, caso de Michael Jackson.

O filme Get on Up apresenta frequentes retornos na sequência temporal, o que facilita a compreensão da evolução de Brown (papel desempenhado por Chadwick Boseman). Dele fica a música (funk, muito à frente na sua época), a liderança (autoritária), a força emancipadora (o concerto em Boston no dia seguinte à morte de Luther King e que se pode ver no Youtube) e, resultado disso, a relação racial com os editores e proprietários das companhias discográficas. Brown foi ainda alguém que conciliou o lado do artista musical com o homem de negócios, caso da gravação ao vivo de espetáculo no palco do Apolo em 1963, da gravação da música Please, Please, Please, e na colocação da promoção discográfica em rádios.

Sem comentários: