 "O Artur levava os discos, levava as fitas, fazia-se um grande programa. Foi um grande êxito. Depois, o Artur Agostinho foi proibido de falar ao microfone pela exclusividade da Emissora [por legislação nacional de 1954]. Entretanto, tínhamos mudado para outros estúdios, estúdios que tinham um certo rigor técnico e de qualidade. Já era gravado. Esteve uma equipa com o [Fernando] Pessa, com a Etelvina [Lopes de Almeida], muito tempo, o Henrique Mendes, e depois esteve a Maria Adalgisa [Costa], que foi uma novidade aparecer como locutora, ela que era uma cantora sobretudo de opereta, notável. [A Adalgisa] tinha uma voz linda e lia muito bem".
"O Artur levava os discos, levava as fitas, fazia-se um grande programa. Foi um grande êxito. Depois, o Artur Agostinho foi proibido de falar ao microfone pela exclusividade da Emissora [por legislação nacional de 1954]. Entretanto, tínhamos mudado para outros estúdios, estúdios que tinham um certo rigor técnico e de qualidade. Já era gravado. Esteve uma equipa com o [Fernando] Pessa, com a Etelvina [Lopes de Almeida], muito tempo, o Henrique Mendes, e depois esteve a Maria Adalgisa [Costa], que foi uma novidade aparecer como locutora, ela que era uma cantora sobretudo de opereta, notável. [A Adalgisa] tinha uma voz linda e lia muito bem".
Grão de Arroz foi, depois, popularizado por Amália Rodrigues, de quem, aliás, era próxima, em especial numa altura em que as duas iam cantar com alguma frequência no Porto em programas de variedades. A cantora viveu um período da sua vida em Moçambique, regressando depois de 1974.
[fontes das imagens: Museu RTP e The Dela Goabay World]
 
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