segunda-feira, 1 de junho de 2015

A ausência de programação de rádio para as crianças

Hoje, no dia mundial da criança, o Pedro, o Afonso, a Laura, o Francisquinho e muitas outras crianças deram a voz na rádio (Antena 1) para os separadores. Não ouvi as outras rádios, pois a maior parte do dia foi passado fora de casa.

Curiosamente, na edição deste mês da revista Ecos do Minho, da Associação Pediátrica do Minho, o cónego João Aguiar Campos, presidente da administração do grupo Renascença (r/com), publica um curioso artigo, Apontamentos sobre uma Ausência, onde o tema é a programação para público infantil. Ele parte da ideia de inexistência (ou quase total ausência) de programas de rádio orientados para as crianças, com base na sua experiência e em investigação como a de Ângela Silva (A Programação Infantil nas Rádios Portuguesas: dos Primeiros Ensaios ao Desafio do Online) [http://ubithesis.ubi.pt/handle/10400.6/1282] e na minha própria (A Rádio em Portugal, 1941-1968), onde tenho um capítulo sobre programas infantis na Emissora Nacional (1934-1975) [estes duas marcas também podem ser lidas como 1935-1974], onde escrevi sobre Madalena Patacho e Odette de Saint-Maurice, embora não com a profundidade que o assunto ainda merece.


O texto do responsável da Renascença ainda dedica atenção aos trabalhos de outros investigadores como Nelson Ribeiro, Paula Cordeiro, Madalena Ribeiro, João Paulo Meneses e autores brasileiros.

[o meu obrigado ao Paulo Cezar Lepetri por me ter dado a conhecer a revista e o artigo]

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