sábado, 25 de julho de 2015

Museu da contrafação

O Museu da Contrafação (Muséee de Contrefaction) é, essencialmente, um espaço de compreensão do modo como o falso põe em perigo a economia, a segurança e a saúde. Sem ser um museu espetacular, ele tem uma mostra de mais de 500 produtos manufaturados que são falsificados em todo o mundo, grande parte dele situado na Ásia. A maioria dos produtos contrafeitos provém da alfândega francesa.

Medicamentos, roupa, cigarros, bebidas, cosméticos, calçado, relógios, artigos de desporto e CD e DVD são das principais áreas de fabrico de contrafação. O museu chama a atenção para a necessidade de manter os direitos intelectuais, as marcas, os modelos e o investimento na inovação. A contrafação representa 5 a 10% do comércio mundial, o que conduz a uma perda de 300 milhões de euros ao ano e cem mil empregos suprimidos na Europa.


O museu, situado na réu de la Faisanderie, 16, em Paris, tem uma particularidade: toca-se à campainha para entrar. A contrafação é mais descarada - não se anuncia.

Adenda a 27 de julho (a partir da leitura do Diário de Notícias): "Estudo europeu sobre contrafação no vestuário, calçado e acessórios estima que o fenómeno valha 10% das vendas totais do setor. E leva à perda de 25 mil postos de trabalho. A venda de roupa, sapatos e acessórios falsificados rouba 452 milhões de euros a Portugal, mais de 10% das vendas totais. E faz perder 18 mil empregos. Os números são ainda mais negros se considerados os efeitos indiretos: prejuízos de 992 milhões e 25 mil postos de trabalho perdidos".

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