Lola era uma rapariga atraente, que vestia minissaia ou hot pants, e cada série de quatro quadrinhos tratava da sua relação com os homens. Em algumas tiras, ela era casada ou mãe de criança, outras vezes tinha namorado ou, mais regularmente, era solteira. Cada tira era um episódio completo, daí ela ter várias profissões, de polícia-sinaleiro a psicóloga e a empregada de consultório médico, ou atividades, como caçadora, aparecia perdida numa ilha ou estava na praia. Muitas vezes, era alvo de galanteio mas lutava contra o preconceito do macho, como se emergisse nela uma feminista.
A editora Bruguera foi representada durante muito tempo pela Agência Portuguesa de Revistas (APR). Após uma cisão nesta, as histórias da Bruguera passaram para uma nova editora, mas regressariam à APR pouco depois. Não conheço a história da distribuição portuguesa das Creaciones Editoriales, mas o certo é que Iñigo foi publicado no nosso país. Também não sei se outras histórias dele foram aqui publicadas. Iñigo dava cor às personagens mas o sistema do Jornal de Notícias não permitia ainda quadricomia (a história abaixo foi publicada em setembro de 1971).
Para saber mais de Iñigo, ver aqui.
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