Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
Museu José Malhoa
As vezes que visitei o Museu José Malhoa (Caldas da Rainha) trouxe boas recordações. Do pintor naturalista, o museu representa o maior núcleo da sua obra. Recordo o encantamento de obras como Retrato da Menina Laura Sauvinet (1888) e As Promessas (1933, ano da morte do pintor). Aquela foi aluna do artista, esta um pungente quadro de procissão. Da obra do pintor, destaco ainda O Fado, em exposição noutro museu.
Na última visita, fiquei com a sensação de sobrexposição de quadros. Uma leitura mais moderna da pintura aconselha a exposição de menos obras ou uma rotação de obras, de modo a um maior usufruto. E a qualidade de algumas delas não é tão conseguida, incluindo do autor que dá o nome ao museu.
De Rafael Bordalo Pinheiro, sobressai, no museu, o conjunto de 60 esculturas de terracota da Paixão de Cristo.
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