O diretor da Antena 1 trouxe um podcast e um vídeo de/com Rita Colaço (O Som da Minha Vida, com António Macedo) como exemplo de trabalho sério em termos de rádio. Francisco Sena Santos elegeu os sons como os elementos importantes da história, mesmo com ausência da voz do repórter. Também entende que a rádio não é tanto a música como a voz que faz companhia (por exemplo, a pessoas isoladas). E descansou o auditório com as novidades tecnológicas (DAB +), porque a rádio é um meio móvel desde o transístor, a internet possibilita ouvir rádios de todo o mundo e o podcast permite ouvir o que não se pode ouvir no momento.
Na fase de perguntas e respostas dos convidados, falou-se dos espaços abertos a ouvintes, como o Forum TSF e a importância de haver um especialista, além do jornalista, que pontue a conversa com conceitos e práticas, o sotaque na rádio, a importância do improviso na reportagem em direto, a marca da rádio, audiências, impacto das redes sociais e desporto. Como resumo, os dois radialistas e jornalistas recomendam: contar melhor o mundo (não só Lisboa e Porto), fugir da agenda e lutar contra o sensacionalismo. Para além da rádio como fator de alegria (as rubricas de humor, por exemplo), a rádio de serviço público – conceito muito falado e entendido como sendo para além da obrigação da Antena 1 – deve possuir outro perfil, como sair para a rua e estar próximo das comunidades.
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