terça-feira, 4 de abril de 2017

A urgência da investigação

Engenheiro recém-formado, Andrónico Cardoso Guerra Anjos entrou a estagiar no Emissor Regional do Norte (Emissora Nacional - Porto) em 13 de novembro de 1944 como operador de radiodifusão. Começou no emissor do Palácio de Cristal, sendo depois transferido para chefiar o emissor da rádio pública na Azurara (Vila do Conde), em 1954. Na imagem a preto e branco, tirada em 1946, Andrónico Guerra encontra-se à frente da mesa de comando do velho emissor do Porto. A um nível mais elevado, veem-se válvulas eletrónicas, mas não as de emissão, de muito maior dimensão e que precisavam de água para refrigerar a temperatura atingida.

Foi uma vida inteira dedicada à rádio, reformando-se em 1984. Para além dirigir montagens de emissores e proceder a reparações, Andrónico Guerra participou na construção do emissor da Guiné-Bissau (então Guiné Portuguesa), em 1971.

A entrevista que lhe fiz ocorreu no dia 27 de março último, em Póvoa de Varzim. O seu funeral ocorreu ontem. Ele faria 96 anos no próximo dia 22. À família, o meu agradecimento por todas as facilidades concedidas para a entrevista e a permissão para publicar aqui um excerto inicial dessa conversa muito útil para a minha investigação dedicada à história da rádio.

 

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