Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
quinta-feira, 4 de maio de 2017
A exposição de discos Orfeu em Matosinhos
Hoje, na Casa do Design (Matosinhos), foi inaugurada a exposição Discos Orfeu, 1956-1983. Imagens / Palavras / Sons, uma homenagem ao grande editor discográfico Arnaldo Trindade (Porto, 1934) [ver vídeo abaixo]. Segundo a organização do evento, trata-se da primeira grande exposição sobre uma editora portuguesa. Comissariada por José Bártolo [ver vídeo abaixo], que assina um texto no pequeno catálogo, na exposição há uma mostra grande de capas de discos, que pertencem ao dono da Orfeu mas também a diversos colecionistas.
A editora Orfeu, que teve desde início o lema Disco é Cultura, publicou discos de cantores de intervenção como Adriano Correia de Oliveira, José Afonso, Fausto e Sérgio Godinho, conjuntos populares como Maria Albertina e António Mafra e rock dos Titãs e Pop Five Music Incorporated. Um dos discos emblemáticos foi o de José Cid 10000 Anos Depois Entre Vénus e Marte, que o cantor apresentou na Aula Magna da Universidade de Lisboa no começo desta semana, e cuja capa foi desenhada por Isabel Nabo. O catálogo Orfeu inclui discos de poesia de Aquilino Ribeiro, José Rodrigues Miguéis, Daniel Filipe, Agustina Bessa Luís, Miguel Torga, José Régio e Alberto Serpa. Nomes do design gráfico como Moreira Azevedo, José Santa-Bárbara, José Brandão, José Luís Tinoco e Alberto Lopes e fotógrafos como Fernando Aroso, Eduardo Gageiro e Patrick Ullmann encontram-se também associados à Orfeu.
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