Textos de Rogério Santos, com reflexões e atualidade sobre indústrias culturais (imprensa, rádio, televisão, internet, cinema, videojogos, música, livros, centros comerciais) e criativas (museus, exposições, teatro, espetáculos). Na blogosfera desde 2002.
sexta-feira, 22 de maio de 2015
Museu Nogueira da Silva (Braga)
Jorge Barradas tem diversas obras no museu António Nogueira da Silva (Braga). Dono da Casa da Sorte, negócio de venda de lotarias iniciada em Braga e alargada a todo o país, Nogueira da Silva (1901-1976) começou a investir em arte, cujo espólio se vê no museu. Filantropo, ficou o bairro com o seu nome e a escola, a conclusão a igreja dos Congregados, o apoio à Universidade Católica e o legado da Casa da Sorte aos seus funcionários são marcas da sua ação. Por ocasião da sua morte, a casa e toda a coleção de arte passou para a universidade do Minho. Nogueira da Silva era amigo de Salazar, que pernoitaria naquela casa quando se deslocava a Braga. No seu escritório, são evidentes as obras do homem do Estado Novo.
Mobiliário, tapeçaria, pintura, louça, faiança e alfaias religiosas são áreas que se encontram no museu. Não há propriamente uma linha cultural específica na aquisição de obras por parte de Nogueira da Silva, mas é relevante o conjunto. Acresce-se o jardim decorado e com um mural de Jorge Barradas.
Esta semana, Braga comemora a sua origem romana, o que traz muita alegria à cidade no seu perímetro histórico.
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